Macedo de Cavaleiros assina protocolo para combate à praga da vespa asiática
O Município de Macedo de Cavaleiros lançou um projeto que visa combater a praga da vespa asiática que tem vindo a assolar vastas regiões do país e que tem como objetivo a implementação do Plano de Destruição dos Ninhos da Vespa Velutina no concelho.
Para tal, foi assinado um protocolo que envolveu a Associação de Apicultores da Serra de Monte Mé – Seita da Abelha, representada pelo seu presidente, André Gonçalo Vaz e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros, representada pelo Presidente da direção, António João Alves Trovisco. Em representação do Município de Macedo de Cavaleiros esteve o vice-presidente, Pedro Mascarenhas.
Este protocolo atribui à Associação de Apicultores a responsabilidade pela destruição dos ninhos de vespas e a disponibilização dos respetivos meios necessários ao cumprimento da tarefa, cabendo aos Bombeiros Voluntários a disponibilização dos meios técnicos e operacionais que permitam o auxílio ao serviço da destruição dos ninhos. A Câmara de Macedo de Cavaleiros disponibilizará transporte e recursos humanos necessários às deslocações, realização do serviço de destruição dos ninhos, concedendo ainda apoio financeiro à associação de apicultores para a aquisição de equipamento de incineração e proteção individual (fato, máscara, botas e luvas).
A operação de destruição será desempenhada em todo o território do concelho, sendo que o protocolo implica ainda a constituição de uma comissão de avaliação com dois representantes do Município, dois representantes da Associação de Apicultores de Serra de Monte Mé- Seita da Abelha e dois representantes da Associação humanitária dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros.
De referir que o plano de ação para a Vigilância da Vespa Velutina tem por objetivo enquadrar a atuação nacional face ao estabelecimento e disseminação da vespa asiática em Portugal Continental. Trata-se de uma vespa não-indígena, predadora da abelha europeia, estando confirmada a sua presença em Trás-os-Montes através da identificação de dezenas de ninhos. O principal impacto é a predação das abelhas que se traduz num enfraquecimento e morte da colmeia, a diminuição da produção agrícola pelo efeito indireto da diminuição da atividade polinizadora das abelhas e a segurança dos cidadãos resultante do grande tamanho que os ninhos podem atingir com centenas ou milhares de vespas.