Macedo de Cavaleiros baralhou as contas da Volta a Portugal
A Volta esteve de volta a Macedo de Cavaleiros e deu (revira)volta à classificação geral. À 3ª etapa, entre Montalegre e Macedo de Cavaleiros, saiu vencedora uma fuga. O Australiano William Clarke saiu vencedor, com menos 2’’ do seu companheiro de fuga e com uma distância de 4:45’ para o pelotão.
Mas a história deste regresso a Macedo de Cavaleiros só fica (integralmente) escrita com Rui Vinhas. O ciclista da W52 - FC Porto, que integrava o grupo de perseguição, ficou a 54’’ do vencedor, “roubando” ao pelotão cerca de 3’, o suficiente para ganhar a Camisola Amarela, símbolo de líder da classificação geral.
As principais equipas foram surpreendidas por este ataque da W52 à Amarela e, quando reagiram, em especial a EFAPEL, já foi tarde. Daniel Mestre, depois de dois dias na frente, entregava o comando a Rui Vinhas. A W52 volta a envergar a Amarela, depois de o ter conseguido no prólogo com Rafael Reis, e ainda não chegou a vez do principal favorito, Gustavo Veloso.
No entanto, a vantagem conseguida por Rui Vinhas, que é agora de 3:19’ para o segundo classificado pode ter “baralhado” todas as previsões. Embora ainda haja muita corrida pela frente, com a montanha e o contrarrelógio como principais adversários do líder, 19 anos depois do regresso de um final de etapa, Macedo de Cavaleiros pode marcar a história desta edição da maior prova velocipédica nacional.